Abuso Sexual Infantil - Definição, sintomas, prevenção



Atenção: as informações foram retiradas das fontes acima, e devem ser lidas a título de informação.
Caso tenha dúvidas sobre o assunto ou desconfie que uma criança está sendo vítima de abuso sexual, consulte a Abrapia.

Abuso contra criança pode ser:
- negligência - não assegurar comida, casa, segurança e educação
- agressão - fisica (tapas, sacolejões, maus tratos, ossos quebrados e queimaduras, etc..) e verbal (brigas constantes, chamar a criança ou se referir a ela por nomes depreciativos como inútil, idiota, etc..)
- sexual - como exploração sexual, prostituição infantil, pornografia ou o abuso "caseiro", que é o tema do texto a seguir.

Sexualidade é parte de cada ser humano, independente da idade. Consulte livros sobre o desenvolvimento infantil ou um pediatra para saber mais sobre o desenvolvimento da criança e que comportamentos sexuais são normais e comuns em cada faixa etária.

Pesquisa feita por entidades que trabalham em parceria com o Ministério da Justiça indica que a cada oito minutos uma criança brasileira é vítima de abuso, ou seja, 60mil crianças por ano são vítimas de abuso no Brasil:
80% dos casos são contra meninas;
82% são crianças entre 2 e 10 anos;
90% dos casos a criança é abusada por alguém que conhece e ama; pela ordem, o pai biológico, o padrasto, tios, avôs e irmãos;
60% (estimativa) dos casos envolvem pessoas das classes média e média alta.

O que é abuso sexual contra crianças?
Tocar os genitais de uma criança para prazer sexual ou outra razão desnecessária;
Fazer uma criança tocar os genitais de outra pessoa;
Colocar objetos ou partes do corpo dentro da vulva, vagina, boca ou ânus da criança para prazer sexual ou outra razão desnecessária;
Mostrar pornografia para uma criança;
Mostrar os genitais a uma criança;
Fotografar criança em poses sexuais;
Encorajar crianças a assistirem atos sexuais ao vivo ou em filme;
Observar (voyerismo) crianças se vestindo ou usando o banheiro, em geral sem o conhecimento da criança.

Como identificar que uma criança pode estar sendo vítima de abuso sexual?
Alguns destes sintomas ou comportamentos podem aparecer em momentos estressantes da vida de uma criança, como divórcio, morte de membro da família, ou por problemas na escola. Cada sinal em separado não quer dizer que a criança possa estar sofrendo abuso, mas se você observar vários deles ao mesmo tempo, é uma indicação de que você deve se preocupar e se informar sobre como agir. Consulte a Abrapia.
Pesadelos, problemas para dormir, medo do escuro e outros distúrbios do sono;
Medo excessivo de "monstros";
Perda de apetite ou problemas ao comer ou engolir;
Mudanças súbitas de humor: raiva, medo, introspecção...;
Medo de pessoas ou lugares (demonstrando relutância em ficar sozinho com determinada pessoa ou mudança de humor na presença de determinada pessoa);
Problemas estomacais frequentes sem razão identificável;
Regressão de comportamento (ex. fazer xixi na cama ou usar chupetas depois da idade em que isso normalmente acontece);
Atividades sexuais com brinquedos ou outras crianças ou pedir a amigos e irmãos para se comportar sexualmente;
Nomes novos para partes íntimas do corpo;
Recusar-se a falar sobre um "segredo" que tem com um adulto ou criança mais velha;
Ter dinheiro inesperadamente;
Se cortar ou queimar propositadamente, quando adolescente;
Machucados, vermelhidão, sangramento ou dor inexplicáveis nos genitais, ânus ou boca; Corrimentos ou fluidos leitosos na área genital.

Sinais de alerta
Os seguintes comportamentos em adultos ou adolescentes podem indicar que são molestadores:
Recusa-se a deixar que a criança estabeleça seus próprios limites;
Insiste em abraçar, pegar, beijar, brincar, fazer cócegas ou segurar uma criança mesmo que ela não queira;
Insiste em ficar - ou dá um jeito de ficar - sozinho com criança, sem interrupções;
Passa a maior parte do seu tempo livre com crianças e demonstra pouco interesse em ficar com pessoas da sua própria faixa etária;
Se oferece frequentemente para tomar conta de uma ou mais crianças de graça;
Compra presentes caros para crianças ou lhes dá dinheiro sem razão aparente;
Frequentemente entra no banheiro quando crianças ou adolescentes o estão usando;
Permite consistentemente que crianças ou adolescentes se saiam sem punição por atos impróprios;
Conversa sobre atividade sexual de crianças ou adolescentes; fala sobre fantasias sexuais com crianças ou adolescentes e não demonstra conhecimento do que é ok para com crianças;
Foi vítima de abuso sexual quando criança e não quer lidar com isso (se recusa a falar, fazer terapia, tratamento, etc..);
Olha pornografia infantil ou junto com crianças;
Pede ao seu parceiro sexual que se vista como criança com frequencia;
Frequentemente tem uma criança como "amigo especial";
Faz piada sobre partes do corpo da criança ou chama a criança por nomes sexuais, como "garanhão", "vadia", etc..

A maioria das iformações acima foram tiradas do site Stop It Now, americano.
No site da Abrapia, uma das matérias diz que no Brasil, por falta de estatísticas e divulgação, tanto os médicos como a sociedade não acreditam que o abuso sexual ocorra aqui com tanta frequencia, o que pode ser facilmente desmentido pelos dados que você leu no início desta página.
No caso de você desconfiar de que uma criança esteja sendo abusada sexualmente, vítima de maus tratos ou de negligência, a recomendação é que seja feita uma denúncia ao Conselho Tutelar da Criança e Adolescente da sua cidade ou ao Sistema Nacional de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil: 0800-990500

Para prevenir:
As principais recomendações são que:
- a partir de um ano e meio, a criança comece a receber noções sobre o seu corpo;
- a partir dos 3 anos, os pais expliquem quais são os órgãos sexuais e ensinem aos filhos a reagir a qualquer tentativa de abuso
- sempre se ouça o que a criança tem a dizer, por mais absurdo que seja. Mantenha um diálogo aberto e franco com seus filhos, com as crianças.
- no caso da criança dizer que está sofrendo abuso, não fazer drama ou escândalo, não duvidar. Reassegurar a criança que não é culpa dela, nem é errado ela dizer isso a você e procurar resolver a situação o mais rápido possível.
- investir na auto-estima das crianças (elogios, afirmação do seu valor, dar atenção, respeitar, etc..)
- prestar atenção no comportamento de adultos que a rodeiam

Tanto a criança, vítima do abuso, sua família e o abusador devem passar por terapia, tratamento psicológico adequado.

Alguns destes sintomas ou comportamentos podem aparecer em momentos estressantes da vida de uma criança, como divórcio, morte de membro da família, ou por problemas na escola. Cada sinal em separado não quer dizer que a criança possa estar sofrendo abuso, mas se você observar vários deles ao mesmo tempo, é uma indicação de que você deve se preocupar e se informar sobre como agir. Consulte a Abrapia.


1 comentários:

dalmo_batateira disse...

Abuso sexual de crianças e adolescentes na Igreja Católica.
Rio de Janeiro 22 abril 2008


Padre John Geoghan, condenado em 2002, por ter abusado sexualmente de mais de 130 crianças e adolescentes. Na cadeia ele foi estrangulado e morto por outro detento. Foto: Michael Dwyer/AP.

O papa Bento XVI, em recente visita oficial aos EUA, demonstrou repetida e fimemente sua condenação aos inúmeros casos de abuso sexual de crianças e adolescentes praticados por padres da Igreja Católica nos EUA, revelados nos últimos seis anos. Considerou publicamente o ocorrido como vergonha para a Igreja Católica.

A partir de 2002 os processos contra padres americanos por abuso sexual de crianças e adolescentes atingiram números impressionantes e escandalizaram o país e o mundo. Nos últimos cinqüenta anos foram acusados nos EUA por abusar de mais de 10 mil crianças e adolescentes, cerca de 4.300 padres católicos. O caso mais conhecido, nesse aspecto numérico, foi o do Padre John Geoghan, que foi condenado em 2002, por ter abusado sexualmente de mais de 130 crianças e adolescentes. Na cadeia ele foi estrangulado e morto por outro detento.

Apesar das denúncias, a Igreja Católica agiu equivocadamente durante muitos anos. Geralmente, os padres acusados eram de uma certa forma protegidos, pois eram, discretamente, apenas transferidos de paróquia para paróquia. E continuavam a agir. A Igreja Católica tem pago caro pelos erros cometidos diante das denúncias de abuso sexual por seus padres: hoje chega a 2 bilhões de dólares o montante que ela pagou por indenizações às vítimas.

Apesar das decididas declarações do Papa nos EUA, é questionável se serão elas suficientes para garantir uma firme conduta da Igreja Católica em relação à pratica do abuso sexual contra crianças e adolescentes na Igreja.

Em 2005 o Papa Bento XVI adotou uma medida extrema para inibir os escândalos sexuais envolvendo padres: dificultou a ordenação de homossexuais. Será essa decisão correta e sobretudo eficaz?

Sabe-se que a pedofilia é, do ponto psicanalítico, uma perversão sexual, caracterizada por atração sexual incontrolável por crianças e adolescentes até 12 ou 14 anos de idade. É o pedófilo um doente obsessivo e compulsivo. Muitas vezes o pedófilo só agirá se houver oportunidade. Não só as igrejas, mas todos os locais onde se concentram crianças ou adolescentes, são propícios à atuação dos pedófilos.

Além da pedofilia, são descritas outras perversões sexuais, relacionadas ao tema aqui abordado, como a efebofilia (atração sexual por adolescentes) e a pederastia (atração sexual por adolescentes do sexo masculino).

A grande maioria dos abusadores sexuais na Igreja são do sexo masculino e as vítimas não costumam ser crianças, mas adolescentes já púberes, do sexo masculino. Pode-se admitir, portanto, que os padres abusadores não são pedófilos, mas homossexuais com atração por adolescentes do sexo masculino, ou seja, pederastas.

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