O Google tem 71% do mercado de buscas on-line nos Estados Unidos, no mundo, tem 60%, do restante, 20% são divididos igualmente entre o Yahoo! e o Baidu, o site mais popular na China, em idioma mandarim, sobram apenas 20% para todos os demais concorrentes., no Brasil a fatia do Google é ainda maior, detém 89% das buscas. E o gigante quer mais, visa a digitalizar e a armazenar toda a informação do mundo de modo que ela possa ser utilizada gratuitamente por qualquer pessoa com acesso à internet. Em troca de serviço tão meritório, a empresa quer todos os dados que seus usuários possam fornecer sobre hábitos de consumo e, a partir disso, conquistar toda a verba de publicidade disponível na rede. Seus projetos são tão formidáveis em extensão e os custos previstos tão elevados que parecem ser desenvolvidos não por uma empresa, mas por um país. Recentemente, o Google associou-se a outras duas companhias para a instalação de um cinturão de dezesseis satélites, que ficarão fixados na órbita geoestacionária sobre a linha do Equador. O projeto, chamado de O3b (sigla em inglês de “os outros 3 bilhões”), vai oferecer internet de alta velocidade sem fio a 3 bilhões de pessoas que moram em países pobres ou em desenvolvimento, principalmente na África, e que não têm acesso à internet por completa ausência de infra-estrutura. Outro projeto liderado pelo Google visa a triplicar a capacidade de troca de dados entre os Estados Unidos e o Japão com a instalação de 10.000 quilômetros de cabos submarinos de fibra óptica, ao custo de 300 milhões de dólares. Um terceiro projeto consiste em usar navios para abrigar parte dos servidores da empresa, que seriam alimentados pela energia gerada pelas marés e pelas ondas. O objetivo é melhorar o serviço em regiões com pouca infra-estrutura, com a vantagem de reduzir os gastos com impostos municipais e aluguel de imóveis. Fonte: Revista Veja
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