Ninguém escreveu sobre o Mflow aqui? Certeza? Tem quem ache que essa start-up inglesa é ameaça até para o iTunes do Steve, porque acrescenta o elemento social na equação. Outros veem nela algo ainda mais promissor que o Twitter por haver um modelo de receita claro envolvido. Também existem os que acreditam num benchmarking do mesmo modelo para vários produtos culturais, como notícias. O vídeo abaixo explica como funciona o Mflow, mas os pontos básicos são os seguintes: As apostas dos fundadores são tanto que o consumo de música é altamente social (eu sou uma que adoro dividir músicas “minhas” e “alheias” no Twitter e não estou nem um pouco sozinha; pululam hashtags musicais lá, como #EstadoDeEspírito, #AcordeiComEssa, #TodoMundo etc.), quanto que a compra (qualquer compra) virou ato social. Além disso, eles deram um jeito de incentivar a distribuição por meio de teasers. E, opinião minha, parece uma app sob medida para o universo “mobile”. Acho que pode dar samba, sabiam? E rock, pop, blues, jazz, salsa, tango, country, sertaneja etc. (Mais explicações aqui.) (E como notícia também é social, Twitter está aí de prova, o modelo poderia funcionar também para o jornalismo… se não houvesse o Twitter… e a blogosfera inteira…) Advogando para o diabo agora, para terminar, o futurista da mídia Gerd Leonhard, que escreveu The Future of Music e sabe muito de redes sociais, acabou de nos dar uma entrevista, para a HSM Management, e garantiu que o consumidor não aceita mais a chamada economia do atrito, em que as empresas criam barreiras para poder ganhar dinheiro. Ponto. Como 30 segundos de amostra grátis de música são barreira…. (e advogando para “deus”, a Apple é uma que continua a acreditar no atrito).
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